quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Parte de uma vida



Talvez esse meu nome tenha sido uma praga que meus pais me deram ao nascer, ou talvez, eu que o use como resposta para os meus problemas amorosos. Sempre amei demais. Sempre procurei um amor para a vida toda. Logo no primeiro namoro fui traído pelo melhor amigo. Não tinha muita sorte com os meus amores, por alguns dias ate pensei que podia ser melhor vira gay, mas, foi ai que me apaixonei por uma menina da minha sala da faculdade. Como em todos os meus relacionamentos eu sempre me apaixono mais rápido, fui a procura de um analista. Passei dois messes, porem acabei me apaixonei pela minha psicóloga, ainda tentamos um relacionamento, mas, é muito complicado namorar com psicólogos, pois sempre me sentia analisado. Uma vez, me fiz de ex-dependente de drogas só para me aproximar de uma mulher que eu havia conhecido dentro de um mercantil. Acho que estou sempre a procura de um amor, pois tenho dentro de mim essa necessidade de amar. Já havia tentado de tudo, cartomante, mãe de santo, mudar de estilo, freqüentar vários tipos de festas, porem nada deu certo. Então tive uma idéia. Escrever um anuncio no jornal.


Procuro uma pessoa que queria construir algo fixo. Não sou muito perfeito, tenho meu defeitos, alguns ate grandes, porem, como não quero assustar não vou falar agora. Estou procurando alguém que tenha a minha mesma faixa de idade. Sou alto, branco, cabelo castanho, faço faculdade de Historia e pretendo ser professos universitário, se alguém tiver interesse me escreva ou responda essa mensagem. Como não tenho muito dinheiro para gastar nesse jornal tive que escrever pouco.
Agradeço á atenção do leitor,

Pierrot

Simplesmente amor

Um amor proibido
nem sempre vencido
as vezes, se sente perdido
Esperando ser achado

Um amor proibido
por isso tem de ser escondido
Porém, nunca esquecido.

...Continua amando mesmo sabendo que não pode amar

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O beijo da rosa


O ultimo beijo. Porque tinha de ser o ultimo? Sempre tiveram uma forma de vida tão cíclica, cheia de idas e vindas. Sabia que todo o ritual antropofágico de sentimentos e de vida fora ocasionado por um amor que havia sido criado sobre um terreno arenoso.

Não sabia como tinha tido coragem para realizar o último pedido. Sentia que o veneno havia corroído mais o próprio corpo. Fora difícil aceitar a última vontade, porem, não estava no momento de julgar, talvez perde-la aos poucos seria pior.

Ali deitado. Ao lado do corpo de seu grande amor. Tentava guarda ao máximo na memória o cheiro, o gosto do beijo e o calor daquela pele. Sabia que podia ser preso pelo ato que havia acabado de cometer, mas, como havia prometido na hora do casamento: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, ate que a morte os separe porem, essa parte de que “ate a morte os separe” ele havia prometido com os dedos cruzados.

Como uma pessoa com uma alma tão boa podia receber o castigo de ter a pior doença do mundo. Não queria ter lembranças do período da doença, pois os gritos noturnos e as insistentes e repetitivas injeções de morfina era o que vinha em sua lembrança. O corpo estava perdendo o calor, ela estava indo embora. Será que conseguiria esperar, ou acabaria indo pelo o mesmo caminho. Havia prometido que não faria o mesmo, pois ele não tinha nenhum motivo real. Lamentou-se por isso. E foi ali no último beijo que deixou todo o amor. Saiu do carro. Olho por mais alguns minutos, andou com a gasolina misturada com as lagrimas. Acendeu o palito, e como uma criança que dava adeus aos pais no primeiro dia de aula, olhou com a esperança de que depois de alguns momentos estariam juntos novamente, como ela havia prometido. Jogou. Saiu andando, e como havia prometido, iria viver pelos dois.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Amor e Paixão



Eu amava,ele recusava.
Eu dizia eu te amo, ele falava: obrigado.
Eu me entregava, ele se restringia a si mesmo.
Eu corria a procura, ele corria para a penumbra.
Eu me apaixonei, ele não.

Ele queria, eu não mais.
Ele falava que me amava, eu dizia que ele já era passado.
Ele me mandou flores, eu o mandei cartas rasgadas.
Ele me procurava, eu me escondia.
Ele estava amando, eu havia perdido minha paixão.

Um poeta só precisa de um amor enquanto ele não o tem.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Os sexos dos anjos.

Quero, não sei se quero com todas as forças, porem, quero.
Quero, não sei se por precisão ,ou por apenas birra, porem, quero.
Quero, não sei se quero por querer, ou se por não poder ,porem, quero

Não quero, não sei se por duvida de tanto querer, deixei de querer.
Não quero, não sei se por ser tão difícil querer , parei de querer.
Não quero, por medo de perder o que eu tanto quero, não quero mais.

Quero. Não quero.Quero.Não quero....

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Nem sempre...

falamos o que queremos falar.
vivemos o que queremos viver.
sentimos o que queremos sentir.
Nem sempre... Nem sempre... Nem sempre...

sábado, 1 de novembro de 2008

Poucas felicidades

A solidão o incomodava bastante. Já se passaram dois dias do exame medico, e a resposta iria sair hoje. Levantou, olhou o relógio. Ainda muito cedo para sair de casa. Não conseguia mais ficar um só minuto em casa. Os dias de insônia havia causado um grande tormento em sua alma. Já havia decidido, caso a resposta fosse sim, ele iria subir no alto de um prédio e pular. Não queria viver com uma praga.

Saiu, foi passando lentamente pelas ruas, procurando ver se por apenas alguns minutos esquecia-se de sua vida. Viu um casal se beijando. Lembrou do primeiro beijo. Primeira relação sexual. Não queria pensar em sexo. Não conseguia entender como uma noite de prazer podia estragar a vida de uma pessoa. Tentou pensar em outra coisa. Ainda estava em tempo de desistir, podia voltar não olhar o resultado do exame, e esperar que a doença se manifestasse. Não conseguia controlar as lágrima. Estava chegando perto da clínica. Paro na porta. Olho o nome: Clínica Santo Expedito. Entrou sentou na primeira cadeira, esperando ser chamado. Levantou e foi até o balcão. Seu exame estava pronto. Recebeu. Saiu rapidamente. Não sabia se abria. Chegou a casa deito no sofra. Olho por uns longos 15 minutos a folha que iria decidir se ele estaria vivo nas próximas duas horas. Fechou os olhos. Quando abriu, procurou por um sim ou não. La estava um não. Precisou de dois segundos para entender que estava limpo, não conseguia se conter de alegria. Havia decido se o resultado fosse negativo, iria pegar aquela passagem área que havia comprado, e iria passar dois messes em outro pais. Pegou as malas e saiu, entrou no táxi.

O telefone de sua casa tocava desesperadamente, porem, já era muito tarde para ele atender. Já estava chegando ao aeroporto.Após o sinal deixe seu recado. Senhor desculpe o engana, trocamos o seu exame.E como o resultado do seu exame foi positivo esperamos que venha logo fazer a troca dos papeis , e começar seu tratamento,não se desespere hoje em dia pessoas assim conseguem sobreviver bem por muito tempo, entre em contado o mais rápido possível.